miércoles, 15 de octubre de 2008

V ESTAGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVENCIA EN EL PARÁNA (EIV-PR)

CARTA-INVITACIÓN

A través de esta carta vinimos invitar a todos para participar del V Estagio Interdisciplinar de Vivencia en Paraná, que estará aconteciendo en el periodo de 09 a 25 de enero de 2009, en las áreas de los movimientos sociales campesinos (MAB, MST, MPA) del estado de Parana, sur de Brasil

Los Estagios Interdisciplinar de Vivencia(o pasantías) es construido conjuntamente por los movimientos sociales campesinos y por el movimiento estudiantil en diversos estados del Brasil, e se inserta en un contexto de estrechamiento de las relaciones entre Universidad y sociedad, en especial con los movimientos sociales de lucha por la tierra. De modo que, creemos que por medio de la aproximación con su organización, sus demandas, su cotidiano y dificultades, se pueda efectivamente entender la legitimidad de las luchas populares campesinas, y su papel más amplio en la sociedad.

En último análisis, el EIV - como es llamado - tiene como principal finalidad el despertar de la consciencia crítica de los estudiantes para con la realidad social, económica, cultural y política en que están insertados, a través del contacto directo con los movimientos sociales. Por otro lado, la socialización de los conocimientos y experiencias con estudiantes de los más diversos cursos y localidades, inclusive contando tradicionalmente con estudiantes de otros países de América Latina, permite una visión interdisciplinaria de esa realidad, en un espacio único de convivencia, que no existe en la Universidad tradicional.

Básicamente, el EIV acontece en tres etapas:

I) Preparación – En esa primera fase los estudiantes en vivencia (pasantía), quedan en el mismo local, donde
acontecen los espacios de formación política a través de talleres, seminarios y
grupos de discusión sobre economía política, cuestión agraria en Brasil y America Latina, histórico y el papel actual de los movimientos sociales, etc.

II) Vivencia – Tras la preparación, los estudiantes en vivencia permanecen alrededor de 10 días
en las familias organizadas en los movimientos campesinos (MST, MPA, MAB),
realizando junto la estas las actividades del día-día y conociendo la realidad
de las familias y de la organización de los movimientos sociales.

III) Evaluación – Es realizado con todos los estudiantes en vivencias juntos. Se hace
la socialización de las vivencias, bien como, la evaluación de esta y de la passantia como
un todo. También son realizados en esta etapa espacios de formación y
apuntes de la continuidad del trabajo empezado en el EIV.

Periodo de Inscripciones: 09 de noviembre a 20 de noviembre de 2008.

Los interesados en participar de esa experiencia deben enviar una mensage para el correo electrónico: eiv_pr@yahoo. com.br. Despues van a receber la ficha de inscripcion, deven rellenar y enviarla para el mismo correo.

Gustaríamos que todos los inscritos pudiesen participar, sin embargo, no
disponemos todavía de recursos estruturales y pedagógicos para contemplar
todos los inscritos. De esa forma, la coordinación del EIV realizará una selección, siendo que
los seleccionados recibirán el aviso confirmando la selección hasta día 1 de
diciembre de 2008.


Mayores informaciones:


http://dceufpr. wordpress. com/eiv

eiv_pr@yahoo. com.br

Contactos:

Lost: 55 (41)88036205

Daniel: 55 (41) 84044794

Nathalia: 55 (41) 99534352

Maria Vitória: 55 (41) 99117067

Lucas: 55 (41) 99192384


Pronto enviaremos más informaciones sobre el local de la preparacion del EIV Parana, y tambien mas orientaciones para los interessados, como principios organizativos, politicos, y culturales.

lunes, 1 de septiembre de 2008

Ato Contra Criminalização dos Movimentos Sociais ExNEEF e FEAB, em Porto Alegre, no dia 25 de Junho de 2008.

Mais de mil estudantes de Educação Física e Agronomia de todo o Brasil, reunidos em Porto Alegre em seus respectivos congressos, na UFRGS, protestam contra a crescente criminalização dos movimentos sociais no Brasil e a venda da nossa pátria para Empresas Transnacionais.

Como de costume a Brigada Militar agiu com violência para reprimir os manifestantes e os impediu de realizar manifestação em frente ao Palácio Piratini - sede do Governo.

O destino da manifestação era a Sede do INCRA, que está ocupada por tempo indeterminado pelo MST. Os estudantes foram recebidos por famílias Sem Terra e foi realizado um ato de confraternização.

Assista o vídeo

viernes, 11 de julio de 2008

História e Estrutura

O Movimento Estudantil da Agronomia teve inicio há mais de 50 anos. A primeira organização estudantil ocorreu juntamente com os estudantes de medicina veterinária, onde foi criada em 1951 a União dos estudantes de Agronomia e veterinária do Brasil (UEAVB), durante o II Congresso dos Estudantes de Agronomia e Veterinária.
Essa organização durou somente até 1955, onde os estudantes de agronomia criaram sua própria organização. Em 1954 os Estudantes de Agronomia realizaram seu primeiro congresso, na época CBEA – Congresso Brasileiro de Estudantes de Agronomia. Durante o II CBEA foi criado o Diretório Central Dos Estudantes De Agronomia Do Brasil (DCEAB).

O DCEAB sofreu duros golpes durante o regime militar, onde a exemplo da União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros Movimentos Sociais Populares, em 1968 caiu na clandestinidade, através do Ato Institucional número 5 (AI-5). Este decreto proibiu a reunião de pessoas para fins políticos. Ocorreu ainda, prisão de lideres estudantis e o roubo dos materiais de arquivos. As atividades dos Estudantes de Agronomia foram quase totalmente interrompidas entre os anos de 1968 e 1971.

Em 1972 realizou-se o 15° Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia – CONEA, em Santa Maria/ RS. Neste evento se retorna o Movimento a nível nacional, com a fundação da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB, que é até hoje, a entidade máxima dos Estudantes de Agronomia do Brasil, depois da UNE, representando em torno de 90 escolas de Agronomia, e tendo aproximadamente 30 mil estudantes.
Desde sua fundação a entidade é protagonista de inúmeras conquistas que asseguraram mudanças nos cursos de Agronomia; como o fim da Lei do Boi (cota de 50% de vagas para filhos de fazendeiros), o Currículo Mínimo Nacional, a Lei dos Agrotóxicos (receituário agronômico), a discussão diferenciada de Ciência e Tecnologia, a necessidade de modelos agrícolas alternativos ao da “revolução verde”, a proposta de Agroecologia entre outras, chegando a importantes momentos no seu processo histórico, pela aproximação com os movimentos sociais populares do campo, a campanha nacional de reflexão sobre os gêneros, a criação de uma entidade latino-americana que abrange as federações de cada país (CONCLAEEA –Confederação Caribenha e Latino-Americana de Entidades Estudantis de Agronomia), além da participação nas discussões específicas da Universidade e do Movimento Estudantil.
Dentre as principais atividades promovidas atualmente pela FEAB, estão o Encontro Regional de Agroecologia (ERA), Congresso Latino Americano e Caribenho de Entidades Estudantis de Agronomia (CLACEEA), Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia – CONEA e Estágios de Vivência em comunidades de pequenos produtores e assentamentos rurais, este último premiado pela UNESCO em 1992, como iniciativa de destaque da juventude da América Latina.

Atualmente a FEAB faz parte da Seção Brasil da Via Campesina, formada por Movimentos Sociais Populares Agrários; do Fórum em Defesa da Educação Pública e do Fórum Nacional de Executivas e Federações de Curso.


Estrutura organizacional:

A FEAB está estruturada através de uma Coordenação Nacional, oito Superintendências Regionais, sete Núcleos de Trabalho Permanente (NTP), conforme estatuto e mais de 63 Centros Acadêmicos em todo país.
A Coordenação Nacional e as Superintendências Regionais são renovadas a cada ano durante o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia (CONEA), sendo assumidas pelas escolas que apresentam as melhores condições (políticas, de grupo, etc.).

A – Coordenação Nacional: possui uma coordenação, sendo que todos os Coordenadores devem ser da mesma escola.

B – Superintendências Regionais:
cada Superintendência Regional tem uma coordenação. Todos os Coordenadores de uma Superintendência Regional devem ser da mesma escola e representam determinadas Regiões Demográficas da seguinte maneira:
• Superintendência Regional I: escolas do Rio Grande do sul;
• Superintendência Regional II: escolas de Santa Catarina e Paraná;
• Superintendência Regional III: escolas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo;
• Superintendência Regional IV: escolas do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal;
• Superintendência Regional V: escolas dos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;
• Superintendência Regional VI: escolas dos Estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins;
• Superintendência Regional VII: escolas de São Paulo.
• Superintendência Regional VIII: escolas dos Estados de Alagoas, Bahia e Sergipe;

C – Núcleos de Trabalho Permanente (NTP): Os NTP constituem-se de órgãos consultivos e de elaboração sobre temas específicos, através de textos, questionários jornais, atividades, etc.. Foram criados durante o 32º CONEA (Mossoró/RN – 1989). Foram até hoje sediados cada um em uma escola, ocorrendo algumas mudanças de sede. São eles:

• Agroecologia;
• Arquivo e História do movimento Estudantil da Agronomia
• Ciência & Tecnologia;
• Educação;
• Juventude & Cultura;
• Movimentos Sociais;
• Relações Internacionais;
• Estudos Amazônicos.